País
Antes de viajar para a Guiné Equatorial e Nigéria, de onde
chegou neste domingo, após participar da 3ª Cúpula América do
Sul-África e pleitear votos para o Brasil assumir a diretoria-geral da
Organização Mundial do Comércio (OMC), a presidente Dilma Rousseff se reuniu com alguns ministros para dar uma ordem: 2013 é o ano do governo acontecer. A orientação é para que os ministros trabalhem por
resultados ao longo do ano, sem focar individualmente nas suas
aspirações políticas para 2014. Dilma quer que o governo colha frutos
mais consistentes para usar na sua própria candidatura a reeleição, após
dois anos de crescimento fraco da economia – principal ponto que o
Palácio do Planalto vê como flanco aberto para ataque da oposição. Dilma quer eficiência na forma de números positivos até o
final deste ano. O governo entende que os dois primeiros anos do
mandato da presidenta foram ofuscados pela crise internacional e as
eleições municipais. Agora, sem um calendário político exigindo
concessões, a ordem é acelerar o trabalho dos ministérios para reforçar o
discurso de reeleição para 2014. A presidenta elegeu como principais linhas de ataque as
áreas social, infraestrutura e econômica – especialmente a
competitividade industrial e a reforma fiscal fatiada, com agências do país.
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