No seu discurso ao plenário, o candidato do PMDB à presidência do
Senado, Renan Calheiros (AL), não fez referência às denúncias de
corrupção que tem enfrentado nos últimos dias. Ao final dos 20 minutos
que teve para defender a candidatura, ele se limitou a dizer que o
Senado aprovou com celeridade a Lei da Ficha Limpa e que a ética é uma
obrigação e responsabilidade de todos os parlamentares.
Renan Calheiros assumiu, em seu pronunciamento, o compromisso de
defender a liberdade de expressão e prometeu impedir o prosseguimento de
qualquer proposta que signifique tolher esse direito.
No tempo que utilizou, o peemedebista apresentou a base de seu
projeto administrativo para o Senado, no biênio 2013 e 2014. A reforma
administrativa da Casa para melhorar a gestão e reduzir o corpo
funcional é parte da plataforma de Renan. Ela inclui a extinção de
órgãos, implantação de planejamento estratégico para o Senado e
racionalidade administrativa, disse o parlamentar.
Sua proposta de trabalho tem, ainda, uma série de medidas para
aperfeiçoar a economia. Renan Calheiros citou, por exemplo, a
regulamentação periódica do sistema tributário. Segundo ele, a reforma
tributária é fundamental para aferir o impacto tributário”.
O candidato também pediu aos senadores providências para construir
um banco de dados federativos que facilite a votação de forma eficiente
dos fundos de Participação dos Estados e dos Municípios. ABr
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