O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de
fevereiro em alta de 0,33%, um avanço de 0,07% sobre o resultado da
última apuração (0,26%). Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada chega a
6,04%. O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre)
da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que metade dos oito grupos
pesquisados sofreu acréscimo.
Em habitação, o índice permaneceu negativo (-1,28%), porém, na
medição passada o recuo tinha sido mais intenso (-1,87%), com influência
da tarifa de energia elétrica que representou no orçamento doméstico
uma queda de 13,91% ante -17,24%.
No grupo transportes, a taxa subiu 1,22% ante 0,93% puxada pela
correção de preço da gasolina (de 3,6% para 5,02%). Em saúde e cuidados
pessoais, o IPC-S passou de 0,47% para 0,6% com a reversão de preços dos
medicamentos (de -0,14% para 0,15%). E no grupo comunicação houve alta
de 0,33% ante 0,21% com destaque para a elevação da tarifa de telefone
residencial (de 0,59% para 0,92%).
Tiveram decréscimos os seguintes grupos: educação, leitura e
recreação (de 1,15% para 0,31%); alimentação (de 1,48% para 1,33%);
despesas diversas (de 1,88% para 0,85%); e vestuário (de -0,20% para
-0,32%).
Os cinco itens que provocaram alta foram: gasolina (de 3,6% para
5,02%); refeições em bares e restaurantes (de 1,39% para 1,44%); tomate
(de 19,03% para 13,4%); empregada doméstica mensalista (de 1,26% para
1,68%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,35% para 1,9%). ABr
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