As chances de Bergoglio em 2013 repousaram em quatro pontos.
O primeiro, e mais básico, é que ele teve grande apoio da última vez,
e alguns cardeais podem pensar em uma nova tentativa agora.
Segundo, Bergoglio é um candidato que traz consigo o Primeiro Mundo e
o mundo em desenvolvimento. É um latino-americano de raízes italianas
que estudou na Alemanha. Como jesuíta, é integrante de uma comunidade
religiosa internacionalmente confiável, e sua ligação com o movimento
Comunhão e Liberação faz dele parte de outra rede global.
Terceiro, Bergoglio ainda é atraente diante da usual divisão da
Igreja, angariando com seu afiado senso pastoral, sua inteligência e sua
modéstia pessoal o respeito tanto dos ortodoxos quanto dos moderados.
Ele também é visto como uma alma genuinamente espiritualizada e um homem
de profunda oração. “Somente alguém que tenha encontrado a
misericórdia, que tenha sido agraciado com a ternura da misericórdia,
está feliz e em paz com Deus”, disse Bergoglio em 2001. “Eu peço aos
teólogos presentes que não me enviem ao Santo Ofício ou à inquisição; no
entanto, forçando um pouco as coisas, ouso dizer que o lugar
privilegiado do encontro é a bondade da misericórdia de Cristo sobre
meus pecados.”
Quarto, ele é também visto como um evangelista bem-sucedido. “Temos
de evitar a doença espiritual de uma Igreja autorreferente”, disse
recentemente. “A verdade é que, quando se sai às ruas, como fazem todos
os homens e mulheres, acidentes acontecem. No entanto, se a Igreja se
fechar em si mesma, se torna ultrapassada. Entre uma Igreja que sofre
acidentes lá fora e outra adoecida pela autorreferência, não tenho
dúvidas em preferir a primeira.” VR com agências.
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