Os investimentos em turismo, que iniciaram antes da Copa do Mundo, vão continuar também depois do grande evento esportivo, pois o País vai crescer e demandar infraestrutura nesta área, especialmente, a hoteleira. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (24), na Federasul, pelo COO para América Latina do maior grupo hoteleiro do mundo, o ACCOR (Pulman, Sofitel, NovoHotel, Ibis, Mercure, MGallery, Adagio) Roland de Bonadona, ao falar no Tá na Mesa. Ele não tem dúvidas de projetar expectativas favoráveis ao setor hoteleiro para as próximas décadas e garantir que é preciso criar atrativos turísticos. “Tenho motivos para acreditar que o Brasil vai chegar lá”, enfatizou.
O empresário alertou que um dos caminhos para o progresso do setor no Brasil é ter fontes adicionais de turismo. Isto, segundo ele, acrescido de investimentos das companhias aéreas, empresas de cartões de crédito, rede hoteleira e do próprio Poder Público, que precisa dar atenção especial à segurança e infraestrutura das estradas. Para Bonadona, a demanda do setor de hotelaria varia muito. Em alguns meses é maior e em outros, menor. Para ele não é possível esperar a procura para se ter a oferta, por isso as redes de hotéis investem na expansão.
Farto em números e pesquisas, Bonadona garantiu que o País tem hoje, dois quartos de hotel por mil habitantes, o que é relativamente baixo, se comparado com a Itália, por exemplo, onde são 17 apartamentos. “Mas é um volume razoável se comparado com o México, onde o número é 3,5 a cada mil habitantes”, reforça, lembrando que há grande espaço para crescer.
O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, enfatizou que a presença do grupo Accor no Estado (11 hoteis com a bandeira Ibis, Novo Hotel e Mercure, em cinco cidades gaúchas) demonstra potencialidade na área de desenvolvimento e turismo. “A Accor é um grande grupo que investe num momento em que o mundo está em dificuldades no seu cenário de crescimento” justificou. Fotos: Ivan Andrade/Federasul
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