Para Jonas, o tema ficou ofuscado diante da discussão sobre o plebiscito para decidir sobre uma constituinte exclusiva. Prefeito da maior cidade do interior paulista, com mais de 1 milhões de habitantes e orçamento de R$ 3,7 bilhões, o pessebista defendeu que os municípios devem elevar sua participação no rateio do dinheiro de impostos, dos atuais 5%, para pelo menos 10%. "Isso já resolveria muitos problemas", disse o prefeito.
Atualmente, a União fica com 75% dos recursos arrecadados em impostos, estados com 25% e municípios com 5%. "O momento é adequado", defendeu Jonas. Alvo de protestos em sua cidade, ele reduziu a tarifa de R$
3,30 para R$ 3,00. O novo valor passou a vigorar segunda-feira, 24.
Sobre a proposta encabeçada pelo PSB no Congresso da emenda constitucional que prevê tarifa zero ao transporte público, Jonas preferiu não polemizar. "É um tema importante a ser discutido. Mas o partido é uma instância política. O projeto da deputa Luiz Erundina busca equiparar o transporte como direito fundamental", desconversou o prefeito. AE
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