A intenção de promover um ato com ânimos menos acirrados do que os anteriores, quando o desfecho de enfrentamentos e violência teimava em se repetir, foi visível na noite desta quinta-feira. Cerca de cinco mil pessoas, segundo informações da Brigada Militar, chegaram a ocupar a praça, cenário que foi modificado para a manifestação. Grades e proteções cercaram a maior parte dos prédios públicos, como a Assembleia Legislativa, o Palácio da Justiça e o Palácio Piratini. Algumas das ruas que levam à Praça da Matriz, como a General Câmara e parte da Duque de Caxias também foram fechadas pela ação da Prefeitura de Porto Alegre e da polícia gaúcha.
Mesmo que o caráter político estivesse visivelmente presente, com a entoação de diversos cânticos que marcaram as demais manifestações e declarações de representantes das organizações que compõem o Bloco de Luta, a atmosfera do ato por vezes se aproximou também de um encontro cultural. Bandas como Apanhador Só se apresentaram no alto do caminhão de som, e havia uma expectativa geral de que a mobilização se encerrasse sem vestígios de gás lacrimogêneo no ar, capítulo final pelo menos das últimas quatro manifestações. Fonte: Sul21/Foto: Sul 21

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