ÁGUA UMA RIQUEZA FINITA
Governança da água pela sustentabilidade e
desenvolvimento, os desafios da gestão da água em nível local, nacional e internacional,
tecnologias sobre tratamento, captação, uso e reuso da água, transporte virtual
da água através dos alimentos, são alguns dos temas em debate no III Fórum
Internacional de Gestão Ambiental, nos dias 4 e 5 de julho, no Teatro Dante
Barone, da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre. O evento, uma iniciativa da
Associação Riograndense de Imprensa (ARI), com a parceria de instituições
públicas e privadas – IRGA, Ministério Público Estadual, ABES-RS, SEMA, SMAM,
Corsan, DMAE e Assembleia Legislativa do RS –, tem entrada gratuita, a partir
de inscrições pelo site www.figambiental.com.br.
O cientista britânico John Anthony
Allan, em recente entrevista, explicou que as “commodities” alimentícias possuem
um teor de água particularmente grande, o que é destacado como “água virtual”.
Podemos lembrar, como exemplos, as quantidades de água necessárias para
produzir um quilo dos seguintes produtos: trigo, 1300 litros de água; milho,
900 litros de água; arroz, 3400 litros de água; algodão, 11000 litros de água.
O presidente do Conselho Deliberativo da ARI,
jornalista Ercy Pereira Torma, aponta a importância do Fórum, revelando que ele
integra a programação do Ano Internacional de Cooperação pela Água, criada em
2013 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que designou a UNESCO para
desenvolvê-la em todo mundo. Para Ercy Torma, o Brasil é um país privilegiado,
pois seus recursos hídricos alcançam a 8% de toda a água doce existente no
mundo. “No entanto, enfrentamos graves problemas a partir da má distribuição
destes recursos em nosso território”, acrescentou. Do total da água doce, 80%
estão na região Amazônica, onde vivem apenas 5% dos brasileiros. Assim, os
restantes 20% de água devem atender as necessidades dos outros 95% da
população.
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