Presidente do Imama, Maria Caleffi é palestrante na Federasul
A mastologista e presidente do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Maira Callefi, disse hoje na coletiva de imprensa da Federasul que é importante o engajamento de órgãos públicos em campanhas para a melhor qualidade de vida da população. Disse que o assunto deve ser debatido dentro do Judiciário, porque muitas mulheres têm que recorrer à Justiça para fazerem seus tratamentos. Segundo ela, a doença segue causando muitas mortes por ausência de diagnóstico e tratamento. A médica explica que o cancêr de mama é um problema da saúde pública e cerca de 70% dos diagnósticos já encontram a enfermidade no estágio 2 e 3, tornando mais difícil a cura.
Maira Caleffi disse ainda que o trabalho do Imama se baseia em três vertentes como a conscientização, acesso à mamografia anual e velocidade no tratamento. A médica explicou que já está no Senado uma lei obrigando o Sistema Único de Saúde (SUS) a começar o tratamento em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico. - Hoje tem mulheres que esperam até seis meses para iniciar o tratamento, o que aumenta o risco, pois a doença evolui rapidamente, observou. - Queremos que secretários municipais de saúde sejam nossos parceiros e lutamos pelo projeto de lei do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) que esstabelece para 30 dias o diagnóstico -, informou. Também alerta para a importância da carteira do SUS para a população. Também informou que estão sendo criados ambulatórios de especialidades.
O Imama faz 20 anos nesse ano e foi lançada a campannha do e-mail. Cada e-mail acessado, vale 50 centavos. A médica observa que a luta pela causa pretende modificar a realidade através da conscientização, da pressão para a qualificação das políticas de saúde e para mudar as estatísticas. (VALÉRIA REIS). Foto: Ivan Andrade
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