O Ministério Público da Bolívia estuda pedir a extradição do senador
Roger Pinto Molina, disse hoje (25) o procurador-geral interino da
Bolívia, Roberto Ramirez. De acordo com a Agencia Boliviana de
Información (ABI), agência de informações da Bolívia, Ramirez disse que
"como Ministério Público, estamos, atualmente, analisando tudo o que se
refere à normativa internacional e à normativa nacional para ver quais
são as opções". Molina responde a vários processos na Bolívia por
suspeita de corrupção.
O senador boliviano, que é opositor do presidente Evo Morales, ficou
abrigado por 15 meses na embaixada brasileira na Bolívia desde que
pediu asilo político ao Brasil. O salvo-conduto era negado pelas
autoridades bolivianas que alegam que o parlamentar responde a processos
judiciais no país. No sábado (24), o parlamentar deixou a embaixada com
o auxílio da representação diplomática brasileira. O boliviano chegou nesse domingo ao
país por Corumbá (MS), onde se encontrou com o presidente da Comissão
de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois
voaram em seguida para Brasília.
O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, pediu explicações ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, sobre a retirada do senador boliviano da representação diplomática brasileira em La Paz e a viagem dele a Brasília.
Em nota, o Itamaraty, informou que abrirá um inquerito
para apurar as circunstâncias da entrada no Brasil do senador
boliviano. O diplomata Eduardo Saboia, apontado como principal
responsável pela retirada do senador foi chamado para prestar informações a respeito do ocorrido. ABr
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