O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu parcialmente nesta
quinta-feira, 29, os embargos de declaração apresentados pelo
publicitário Cristiano Paz, ex-presidente das empresas SMP&B e da
Graffiti e ex-sócio de Marcos Valério.
Paz foi condenado a 25 anos de prisão mais multa de R$ 2,5 milhões
pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e
lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público Federal, o
empresário participou da negociação dos empréstimos e da distribuição de
recursos a políticos, com o objetivo de obter contratos de publicidade.
Nos recursos avaliados na sessão desta quinta, Paz pediu que as penas
fossem recalculadas e alegou que durante o julgamento os ministros não
consideraram os documentos apresentados pelos advogados de defesa. O
ministro Ricardo Lewandowski chegou a se posicionar considerando que
houve desproporção nas penas para o crime de formação de quadrilha.
Os demais ministros, entretanto, mantiveram as penas impostas ao réu.
O presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa, acolheu
apenas o embargo para corrigir imprecisões no somatório das penas.
Na tarde desta quinta, os ministros analisam recursos do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. AE
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