Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana dos analistas consultados, a arrecadação somaria 83 bilhões de reais no mês passado.
Em relação a agosto do ano passado, o destaque foi o crescimento de 10,33 por cento no recolhimento do Imposto de Importação, favorecido pelo aumento na taxa média de câmbio e pelo aumento no valor em dólar das importações.
A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) teve alta real de 9,05 por cento no mês passado em comparação a agosto de 2012. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros teve alta real de 65 por cento devido à recomposição parcial de alíquotas.
Os demais tributos federais apresentaram desempenho fraco. O IPI total, o IOF, a Cide-Combustíveis e o Cofins tiveram resultados negativos ante agosto passado.
A arrecadação federal segue fraca em decorrência do baixo crescimento da economia e do efeito das altas desonerações tributárias. Segundo a Receita Federal, nos oito primeiros meses do anos, a renúncia ficou em cerca de 51 bilhões de reais.
No acumulado do ano até agosto, a arrecadação federal registra alta real de apenas 0,79 por cento, para 722,234 bilhões de reais. Para tentar evitar um desempenho modesto das receitas neste ano, o Ministério da Fazenda busca renegociar dívidas tributárias bilionárias com multinacionais, bancos e empresas oferecendo desconto nas multas e juros. O objetivo é gerar recursos extras nos últimos meses do ano.
Na última semana, o secretário
do Tesouro, Arno Augustin, disse que a expectativa é que a arrecadação
federal cresça de forma gradual. (Reuters)
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