A alta comissária dos Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), Navi
Pillay, apelou hoje (9) para que os países adotem normas de proteção à
privacidade dos cidadãos. Segundo ela, as denúncias de violação de
comunicação envolvendo cidadãos do mundo são uma “uma dramática
intrusão" dos sistemas nacionais de segurança. Para a alta comissária, é
fundamental a adoção de mecanismos mais eficientes de proteção à
privacidade.
O pedido de Pillay ocorre no momento em que o Brasil cobra dos
Estados Unidos explicações sobre as informações de espionagem envolvendo
desde a presidenta Dilma Rousseff, assessores e cidadãos brasileiros,
até as últimas denúncias de que a Petrobras também foi alvo de
monitoramento norte-americano.
"O largo alcance dos sistemas nacionais de vigilância, por razões de
segurança, incluindo nos Estados Unidos e no Reino Unido e seu impacto
nas pessoas, continua a gerar inquietação", disse Pillay.
Na abertura da 24.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, em
Genebra, Pillay mencionou a série de violações dos direitos humanos
registradas no mundo, principalmente no Oriente Médio.
Além da situação na Síria, para a qual ela pediu "negociação
imediata", opondo-se a uma intervenção militar externa e à continuação
do fornecimento de armas às partes em conflito, Pillay citou sua
preocupação com o agravamento das crises no Iraque, no Egito, no
Bahrein, na Turquia e na Palestina. Também mencionou o Iraque, que
sofreu uma série de ataques a bomba.
Pillay criticou o governo de Israel por promover o que classificou
como "política de despejos forçados e demolições" nos territórios
palestinos. Lusa/ABr
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