O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnst, disse hoje (17), após o
anúncio do adiamento da viagem de Estado que a presidenta Dilma Rousseff
faria a Washington no dia 23 de outubro, que o presidente Barack Obama
entende e lamenta as preocupações que “supostas” atividades do serviço
de inteligência norte-americano, relacionadas à espionagem de cidadãos
brasileiros, incluindo a presidenta, têm gerado no Brasil.
Segundo ele, o presidente Obama determinou uma ampla revisão de
postura do serviço de inteligência norte-americano, mas o processo
levará alguns meses para ser completado. Earnest disse que Obama está
comprometido a trabalhar com a presidenta Dilma e sua equipe em canais
diplomáticos para solucionar a fonte de tensão na relação bilateral. Ele
ressaltou que os dois países desfrutam de uma parceria estratégica
enraizada em valores democráticos comuns e no desejo de promover um grau
avançado de crescimento econômico, e criação de empregos.
“O convite do presidente Obama para a presidenta Dilma para a sua
primeira visita de Estado em seu segundo mandato é o reflexo da
importância que ele coloca sobre essa crescente parceria global e os
laços estreitos entre os povos americanos e brasileiros”, disse o
porta-voz.
O porta-voz informou que o presidente Obama conversou ontem (16) com
a presidenta Dilma dando continuidade à troca de informações iniciadas
na Rússia durante a Cúpula do G20 e que continuaram na semana passada
entre o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Luís Alberto
Figueiredo Machado, e a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Susan
Rice.
A nota divulgada pelo governo brasileiro, sobre o adiamento da viagem,
diz que a decisão foi tomada pelos dois presidentes para evitar que os
resultados da visita ficassem condicionados a um tema cuja solução
satisfatória não foi alcançada. ABr
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