Começou hoje (25), em Nova York, a 68ª sessão anual da Assembleia Geral das
Nações Unidas (ONU). Pelo menos 131 chefes de Estado, bem como 60 ministros das
Relações Exteriores, deverão participar dos debates, o que representa um dos
maiores índices de comparecimento na história da organização. A maioria dos
discursos dos chefes de Estado e de governo, no entanto, é esperada para a
próxima semana. A presidenta Dilma Rousseff fez ontem (24) o discurso de abertura do evento.
Os debates versarão sobre temas como segurança internacional, terrorismo,
missões de paz e desenvolvimento sustentável. Nesta semana, sob o comando do
representante de Antígua e Barbuda, embaixador John Ashe, serão repassadas
questões procedimentais e administrativas e definida a agenda para os painéis de
alto nível com os líderes na próxima semana.
O foco deste ano serão os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conjunto
de padrões internacionais para o desenvolvimento que a ONU tinha como meta
alcançar até 2015. O secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, já começou a
estudar uma agenda pós-2015 para definir novos objetivos.
Os Estados-membros da ONU se debruçarão sobre temas referentes ao
desenvolvimento na próxima segunda-feira, com ênfase na questão das pessoas com
deficiência leia tema do discurso prévio à abertura da assembleia, feito anteontem (23) por Ban
Ki-moon.
Os destaques do debate entre chefes de Estado e de governo este ano serão
principalmente questões sobre a situação no Egito, na Síria e no Congo. É
esperada participação de líderes africanos, como os presidentes da África do
Sul, Jacob Zuma, e do Zimbábue, Robert Mugabe.
O presidente do Sudão, Omar Al Bashir, surpreendeu a todos na segunda-feira
(23), com um pedido de visto para comparecer à assembleia. Al Bashir é indiciado
pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra .Xinhua/ABr
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