Cidade do Vaticano – Milhares de pessoas são esperadas amanhã (7) à
noite na Praça de São Pedro para participar de uma vigília com o papa
Francisco, que rezará pelo fim da crise na Síria. O público terá acesso
ao local a partir das 16h30 (hora local), mas a vigília começará às 19h e
deve terminar por volta da meia-noite.
O papa fez a convocação para a vigília na Oração do Angelus
do último domingo (1º). "No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro,
nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de
Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações
de conflito e de violência no mundo", disse Francisco. Segundo ele, a
humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança.
O apelo feito no domingo – não à guerra e sim à paz – será repetido
amanhã, na abertura da vigília, que será encerrada com a bênção
eucarística do papa Francisco.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário-geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, manifestou
"total adesão" da entidade ao dia de oração e jejum convocado pelo
pontífice. "Não é possível tentar resolver os problemas usando a força",
disse dom Leonardo.
O secretário-geral da CNBB ressaltou que a Igreja no brasil entendeu
o pedido do papa e destacou que existem forças mais importantes do que
as armas para solucionar a crise na Síria. Ele disse ainda que o fato de
a vigília coincidir com o Grito dos Excluídos no Brasil é "um motivo a
mais para rezar e jejuar".
A situação na Síria também abordada no primeiro compromisso do santo
padre nesta sexta-feira, um encontro com o presidente da Bolívia, Evo
Morales. Francisco e Morales conversaram também sobre a situação
socioeconômica e religiosa na Bolívia e sobre a luta contra a
desigualdade social e a pobreza. Em julho, no Rio, Morales esteve com o
papa, na Jornada Mundial da Juventude, ao lado de outros líderes
sul-americanos. Rádio do Vaticano
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