A defesa do senador boliviano Roger Pinto Molina pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do habeas corpus
no qual o parlamentar pedia um carro ao governo brasileiro para deixar a
Embaixada do Brasil em La Paz (Bolívia), além da intervenção no
processo de concessão de um salvo-conduto. Na petição, Fernando
Tibúrcio, advogado do senador, definiu a fuga como “épica jornada”. O
processo chegou ao STF no dia 17 de maio.
No documento, Tibúrcio relata ao ministro Marco Aurélio, relator do
processo, que Molina foi retirado da embaixada brasileira, no dia 23 de
agosto, com ajuda do diplomata Eduardo Saboia, e está em território
brasileiro. Por esse motivo, a defesa pede o arquivamento do pedido.
“Por obra de determinação de um grande brasileiro, o diplomata Eduardo
Saboia, o senador da República da Bolívia Roger Pinto Molina foi
colocado em um carro diplomático daquela representação e, depois de um
épica jornada de 22 horas e 1,6 mil quilômetros, alcançou a liberdade”,
disse o advogado.
Pinto Molina foi retirado da Bolívia em uma operação organizada pelo
encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, o diplomata Eduardo
Saboia. O fato desencadeou uma crise diplomática. O então chanceler
Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado.
O senador ficou 455 dias abrigado na embaixada brasileira à espera
de autorização dos bolivianos para deixar o país. Em junho de 2012, o
Brasil concedeu asilo diplomático ao senador, mas o governo boliviano
não deu o salvo-conduto para ele deixar o país. ABr
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