"Queremos
aprimorar o trabalho da segurança aeropolicial, na medida do erário
público, para possibilitar ações regulares no BAV e não apenas na
excepcionalidade", disse o secretário estadual da Segurança Pública,
Airton Michels.
O
coronel Fábio Fernandes, que hoje completa oito meses à frente do
Comando-Geral da BM, afirmou que o gestor público precisa apresentar
para a sociedade serviços adequados e resultados. "Entre nossos
desafios, está a melhoria das condições de trabalho do Batalhão de
Aviação. A sociedade precisa perceber que a presença de uma aeronave em
determinado ponto da cidade dá resultado efetivo na segurança pública",
declarou. Ele também lembrou a atuação do BAV na remoção de vítimas da
boate Kiss, de Santa Maria para Porto Alegre, evitando outras mortes,
além das 242 vidas perdidas na tragédia.
O
titular do Comando de Operações Especiais da BM (COE), coronel Altemir
Folgiarini, destacou o policiamento aeropolicial como uma atividade
essencial na segurança pública. Conforme o comandante do BAV,
tenente-coronel Carlos Alberto Luvizetto Selistre, neste ano o foco está
na operacionalidade, para atender demandas da Corporação de forma mais
intensa, no policiamento e nos bombeiros, nos sete dias da semana.
Procuramos alternativas de redução de custos, alinhados à orientação e
necessidades apresentadas pelo Governo do Estado, e, ao mesmo tempo,
buscamos a melhoria dos serviços prestados, falou o tenente-coronel
Selistre.
Na solenidade, foi prestada homenagem póstuma ao coronel Alberto Diniz, um dos primeiros oficiais do BAV falecido
na reserva há três anos. A Medalha Major Noêmio Ferraz foi entregue à
esposa e à filha do oficial, Miriam e Martina Diniz, respectivamente.
HISTÓRIA DO BAV
Em
28 de maio de 1923, foi criado o Serviço de Aviação da Brigada Militar,
concretizando a intenção de criar uma escola de aviação, lançada em
1915 pelo então comandante-geral da Corporação, coronel Emílio Massot.
Foram comprados dois aviões usados, modelo Breguet 14, que receberam a
identificação de BM-1 e BM-2. Em 09 de agosto de 1923, o BM-1, ao
retornar de uma missão de observação na Várzea do Gravataí, incendiou,
obrigando o piloto a um pouso de emergência. O BM-2 foi utilizado por
pouco tempo, pois também apresentava panes constantes e o serviço foi
extinto.
Somente
após 66 anos do pioneirismo da aviação brigadiana, o Governo do Estado,
atento à necessidade de modernização da Brigada Militar, criou o
Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA), em setembro de 1989. O nome
foi alterado para Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAV/BM) em
abril de 2010. A Unidade, subordinada ao Comando de Operações Especiais
(COE), conta, atualmente, com uma frota de 15 aeronaves. Foto: Wilson Cardoso /Cmte-geral, cel Fábio (dir) e cmte do BAV, ten-cel Selistre (esq)
GABINETE DO COMANDANTE-GERAL
0 comentários:
Postar um comentário