Segundo os dados do Relatório de Atividades 2013 da Defensoria Pública gaúcha, em outubro de 2012 a setembro de 2013, foram feitos 571.581 atendimentos que, em relação ao mesmo período de 2011 a 2012, apontam 113.074 atendimentos a mais. Na área cível de 157.921 atendimentos, o total passou para 200.803. Já na área de família, o aumento foi de 168.170 para 206.117. Também houve crescimentos nos números dos acordos extrajudiciais que de 2.776 subiram para 3.522. Já nos ajuizamentos, foi de 68.156 para 90.059. A informação é do Defensor-Público Geral do Estado, Nilton Arneche Maria, palestrante do Tá na Mesa da Federasul.
Segundo o defensor, as questões mais procuradas são a área de família, litigiosas, ações de investigação de paternidade. Na área cível, questões contratuais, direito do comsumidor e posse de imóveis. Também são feitos atendimentos jurídicos entre o conciliador e o devedor. São tratadas questões familiares e endividamentos. O Defensor observa que a área da mediação tem uma resposta mais rápida. Ele explica que nos últimos anos, houve um incremento de cem defensores e aumentou 25% o número de atendimentos. Um concurso público nomeou os primeiros 30 servidores. São 164 comarcas e 159 comarcas são atendidas. O defensor mora na cidade da comarca e se desloca duas vezes por semana, conforme a necessidades, em cidades de 3 mil habitantes. Já a cidade de Canoas que possui 400 mil habitantes, possui sete defensores. Na comarca, seriam necessários 12 defensores.
O defensor acrescenta que os casos abrangem toda sorte de problemas, desde abandono até violência contra pai, filho, parentes; falta de acesso à saúde , além da procura de creche em todo o Estado. Famílias ou 75% da população brasileira convive hoje com até três salários mínimos de renda. Hoje, no Estado, são 415 defensores, 24 cargos vagos, num total de 391 defensores, informou o Defensor-público Geral do Estado. (VR). Foto: Ivan Andrade
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