A presidenta Dilma Rousseff prestou hoje (26) solidariedade ao coronel Reynaldo
Simões Rossi, agredido ontem (25) por integrantes do grupo Black Bloc durante
depredação no Parque Dom Pedro II, em São Paulo (SP). Segundo a presidenta,
agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação e são “barbáries
antidemocráticas”.
“Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido
covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP. Agredir e depredar não
fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries
antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar
livremente”, disse Dilma em sua conta no microblog Twitter.
Reynaldo Simões, comandante do policiamento na área do centro, teve a pistola
e o rádio-comunicador roubados. Em nota, a Polícia Militar no estado disse que o PM teve a
clavícula quebrada e escoriações na face e na cabeça. De acordo com a
presidenta, as forças de segurança possuem a obrigação de assegurar que as
manifestações ocorram de forma livre e pacífica e se colocou à disposição do
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para dar apoio à punição de “abusos”
nas manifestações.
“Violência deve ser coibida. A Justiça deve punir os abusos, nos termos da
lei. O Governo Federal coloca à disposição do Governo de São Paulo o que ele
julgar necessário”, ressaltou Dilma Rousseff.
Na noite de ontem, cerca de 3 mil pessoas saíram do Theatro Municipal e
seguiram para o Terminal Dom Pedro, na Praça da Sé, para pedir tarifa zero nos
ônibus da capital paulista. Durante o ato, parte dos manifestantes forçou a entrada do Parque Dom Pedro II, abriu os portões e depredou ônibus e bilhete. ABr
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