Ex-governador José Serra é palestrante na Federasul





VALÉRIA REIS


Serra disse hoje na coletiva de imprensa da Federasul, que mesmo com interesses de outros partidos, optou por permanecer no PSDB e comentou as novas siglas que surgem cada vez mais. -Segundo ele, o Brasil hoje vive uma herança do decênio petista, fomentando um mercado partidário cada vez maior. Acrescenta que os partidos  quase se transformam em mercadorias, e é preciso ter muito cuidado com isso, pois o eleitor  acaba cada vez mais distante de seu candidato, que troca repetidamente de sigla-, foi taxativo.
Questionado sobre a aliança de Marina Silva com Eduardo Campos, observa que as eleições do próximo ano ainda estão indefinidas No momento, não há como traçar um rumo, e o PSDB só deve anunciar quem será o seu candidato em março de 2013, - destacou ao ser questionado pelo presidente da Federasul, Ricardo Russowsky se será candidato, disse que essa pergunta não vale, brincou, arrancando risos dos presentes - empresários e políticos que lotaram o salão-nobre da Federasul.
Serra disse ainda que já se sabe a herança que o novo presidente terá a partir de 2015. O quadro eleitoral está indefinido, mas os problemas estão traçados, entre eles, o desequilíbrio externo, problemas fiscais, na saúde, educação, na infraestrutura, inflação, entre outros, disse. Serra salienta que o Brasil precisa deixar de ser o país do futuro e ser o país do agora, começando a criar ações para  hoje  e parar de pensar a longo prazo, foi categórico.
José  lembra é a terceira vez e  que sempre retorna como muita satisfação à Federasul , elogiando as perguntas dos jornalistas na coletiva de imprensa. Comentou que quando era líder estudantil, fez muito mais agitação no RS ' mais do que vocês possam imaginar', (risos). disse. Citou entrevista na revista Exame, onde fala sobre o Mercosul, o que significa renunciar à soberania da política comercial, fato que amarrou o Brasil.
Comentou que o país se transformou num patrimonialismo sindicalista bolchevique. - O Estado brasileiro foi 'balcãnizado' (Balcãs), ou seja, foi apropriado por um partido e seus aliados- observou. Citou a situação do RS que com 3 milhões de habitantes  não tem metrô, num processo ridículo de jogar a responsabilidade sob a prefeitura.  (VALÉRIA REIS). Foto: Ivan Andrade

DEPOIS,  ESCREVEREI MAIS SOBRE A ENTREVISTA DO ECONOMISTA JOSÉ SERRA.
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