Ontem (1º), os senadores
realizaram a quarta das cinco sessões de discussão em plenário exigidas
para que uma PEC seja votada em primeiro turno na Casa. O texto aprovado
pela Câmara dos Deputados estabelece que, em qualquer votações, os
parlamentares tenham que declarar abertamente sua escolha.
A medida valeria,
inclusive, para aprovação de nomes indicados para ocupar cargos no
Executivo e no Judiciário, apreciação de vetos presidenciais e processos
de cassação de mandato de outros parlamentares.
Renan lamentou as
dificuldades em torno da minirreforma eleitoral, que foi aprovada no
Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados. O projeto precisa ser
aprovado e sancionado até o próximo sábado (5), para que as novas regras
valham no pleito de 2014.
Ontem, os líderes
partidários da Câmara retiraram da proposta os pontos mais polêmicos
impasse, como o que permitiria doações de empresários detentores de
concessões ou permissões de serviços públicos para campanhas eleitorais,
na tentativa de votar a minirreforma. Ainda assim, a resistência de
alguns partidos persistiu e a votação do mérito da proposta foi adiada para a tarde de hoje.
“É uma pena que haja essa
frustração. Seria importante diminuir os custos com placas e cartazes,
que sujam as cidades, e isso ainda reduziria os custos [com as
campanhas]”, disse Renan, lembrando que as medidas complementariam
decisões que já foram adotadas em 2009, como o fim dos showmícios.
O senador destacou ainda que a aprovação da PEC também resolveria
questões “que não podem mais persistir, como a substituição de
candidatos na undécima hora. Isso é um absurdo, porque frauda a vontade
eleitoral.” ABr
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