Segundo um jornal paulista, no fim do ano se encerram as três gestões consecutivas de Michael Bloomberg --republicano tornado independente--, que reconstruíram a cidade abalada pelos ataques de setembro de 2001 e promoveram inovações nas áreas de saúde pública e transporte.
Durante a atual campanha, o currículo de defensor público de Blasio foi questionado como insuficiente para lidar com a máquina de 300 mil funcionários e Orçamento de US$ 70 bilhões que a prefeitura representa.
"Mas Bloomberg também tinha experiência limitada para um governante. Ele aprendeu com o trabalho, preencheu sua administração com profissionais qualificados e se tornou um prefeito eficiente", escreveu em editorial o jornal "The New York Times", que endossou a candidatura de Blasio.
O argumento era ecoado por democratas na última terça-feira (5) em seção eleitoral no Upper West Side, reduto do partido. "As inovações de Bloomberg só precisam ser mantidas. Falta agora distribuir. É o que ele vai fazer", dizia o fotógrafo Jim Carr, eleitor de Blasio, referindo-se ao candidato.
As promessas do democrata incluem milhares de moradias acessíveis e a elevação de impostos dos ricos para investir na educação. As propostas para a segurança agradam negros e latinos, grupos que lhe deram apoio superior a 85% nas pesquisas.
"Jamais votaria em Lhota. Aqui não há lugar para republicanos", disse a aposentada Linda Lewis ao deixar sua seção no Bronx, bairro onde os dois grupos prevalecem, com agências.
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