O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, criticou as
afirmações do vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo
Picciani, sobre a permanência do partido aliado do governador Sérgio
Cabral (PMDB) até março no governo. "O que o Picciani disse envenenou
muito as coisas, isso não se faz", afirmou Falcão, ao chegar para
reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes
estaduais do PT eleições no Processo de Eleições Diretas (PED) do
partido neste ano.
Picciani acusou o partido
de adiar a saída do governo Cabral para "não perder o 13º salário". O
pedido para retardar a saída do PT do governo no Estado foi feito pelo
ex-presidente Lula. "O que o presidente Lula pediu foi que não se
discutisse a saída do governo no dia da reunião com o PMDB. O Lindbergh
atendeu o pedido. Isso significa que eles adotaram a decisão de ficar no
governo até março e isso causou uma reação muito ruim do Picciani",
disse Falcão.
Na tarde de desta segunda-feira, o governador
Cabral informou que deixa o governo em março de 2014, quando sairá
candidato ao Senado pelo PMDB. AE
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