Empresas investigadas receberam mais de R$ 60 milhões em contratos com o poder público

As três empresas investigadas na Operação Kilowatt, da Polícia Civil, receberam R$ 61,6 milhões em contratos com o poder público estadual, desde 2007.
O dado foi obtido por Zero Hora a partir de levantamento feito no site do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A campeã em valores de contratos é a Cisal Construções e Instalações Satélite Ltda, que soma R$ 41,7 milhões em ganhos.
Os pagamentos do poder público para a Cisal saltaram de R$ 2,7 milhões em 2011 para R$ 16,1 milhões no ano passado. A empresa é de propriedade de Adyr Cardoso da Silva e Cláudio Cardoso da Silva, que são investigados pela Polícia Civil. A Porto Redes, cujos proprietários foram presos temporariamente na quinta-feira, também teve incremento de ganhos a partir de 2011: saltou de R$ 1,8 milhão para R$ 11,6 milhões em 2013. No total, a prestadora de serviços recebeu R$ 19,9 milhões desde 2007.
A Emei Eletro Montagem Industrial Ltda, também sob investigação, só tem registro de um valor recebido em 2009, R$ 7,6 mil. Foi na casa do dono da Emei, Gert Bolten Junior, que a polícia apreendeu US$ 50 mil (R$ 119,85 mil).
Os sócios das três empresas estão sob investigação. As casas deles e as sedes das companhias foram alvo de busca e apreensão da polícia. Na noite de quinta-feira, Gert disse a Zero Hora que estava se "inteirando sobre o assunto e que entraria em contato com seu advogado para, depois, se pronunciar". Nesta sexta-feira, ZH deixou recado no celular de Gert e na casa, mas não obteve retorno até o momento.
ZH também deixou recado na sede da empresa Cisal, mas não recebeu resposta.
Fernando Largura, advogado de Newton e Caroline Lux, sócios da Porto Redes, disse na quinta-feira que os clientes são inocentes e que houve um equívoco. (Zero Hora)
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