Cairo - Pelo menos 8.868 pessoas, na grande maioria civis, morreram
no Iraque em atos de violência em 2013, o maior número de vítimas desde
2008, segundo a missão de assistência das Nações Unidas no Iraque
(Unami). Em comunicado, a Organização das Nações Unidas (ONU) informa
que das 8.868 vítimas, 7.818 eram civis.
Estão incluídos na lista os 759 mortos em dezembro - 661 civis -,
mês que registrou também 1.345 feridos em atos de violência. "São dados
tristes e que mostram, mais uma vez, a necessidade das autoridades
iraquianas resolverem o problema da violência no país para por um fim a
este círculo infernal", disse o representante das ONU no Iraque,
Nickolay Mladenov.
A violência tem aumentado acentuadamente desde o dia 21 de julho de
2013, quando mais de 500 membros da organização terrorista Al Qaeda
escaparam das prisões de Abu Graib, a oeste de Bagdad, e de Al Tayi,
norte da capital, informou o governo iraquiano.
Segundo dados do governo local, o mês de julho foi o que registrou o
maior número de mortes desde abril de 2008, com 989 vítimas fatais. A
ONU expressou reiteradamente preocupação com o aumento do terrorismo e
com a violência religiosa no Iraque, apelando aos dirigentes políticos
para que acabem com as suas diferenças e restaurem a segurança
objetivando terminar com o derramamento de sangue. Lusa
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