Cidade usada para fuga de Pizzolato tem fronteira escancarada

Na fronteira com a Argentina, o município catarinense de Dionisio Cerqueira, em Santa Catarina, é uma das escancaradas portas de saída do Brasil. Quase sem vigilância, a fronteira seca, que separa o Brasil da cidade argentina de Bernardo de Irigoyen, é uma área de livre trânsito.
No passado, a cidade brasileira foi alvo de investigações em relação à uma série de fraudes documentais, a maioria por conta de pedidos de brasileiros que tentavam ter benefícios na Argentina, como compra de veículos com impostos reduzidos. Na cidade, as conversas no centro da cidade apostam que essa fama de fraudes documentais é o que pode ter atraído o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. De lá, ele teria atravessado a fronteira e seguido para Buenos Aires em viagem de 12 horas de carro.
Não há informações concretas se Pizzolato teria usado os cartórios locais para fraudar os documentos que usou para deixar o país. Entre eles, o passaporte em nome do irmão, Celso Pizzolato, morto em 1978.
Um parque linear separa Brasil e Argentina naquela região. Quem faz caminhadas por ali anda em círculos entre os dois países. Não há controle. Carros e pedestres passam de um lado para o outro sem apresentar documentos. É comum a passagem de mercadorias compradas no país vizinho. (O Globo)
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