A polícia de Modena admite existirem brechas legais para a extradição
do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por
envolvimento no mensalão. Em coletiva de imprensa na cidade italiana,
nesta quinta-feira, 06, a polícia indicou que a própria busca por
Pizzolato, iniciada no fim de novembro, foi lançada após a avaliação de
que o condenado no Brasil poderia de fato ser extraditado, mesmo tendo
cidadania italiana.
É a primeira vez que
autoridades do país sinalizam essa possibilidade. Nessa quarta, por
exemplo, a Justiça italiana repetiu que o ex-diretor era "apenas um
italiano preso na Itália por causa de documentos falsos". Apesar do
posicionamento da polícia, a decisão cabe a um procurador de Bolonha,
que vai avaliar o caso a partir do momento em que o governo brasileiro
encaminhar a solicitação de extradição. O pedido formal precisa ser
feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Também nessa
quinta, a polícia italiana informou que o brasileiro pode pegar até três
anos de prisão por falsidade ideológica na Itália. Segundo as
autoridades, foram encontrados no momento da prisão cerca de uma dezena
de documentos com Pizzolato, alguns deles falsificados. Entre eles o
passaporte usado na fuga do Brasil, pertencente ao irmão Celso, morto em
um acidente de carro em 1978.
Um processo já foi aberto
contra Pizzolato na Itália por falsidade ideológica. O ex-diretor do BB
está detido em uma penitenciária de Modena. AE
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