A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) na sua conta no Twitter
que o episódio de Pinheirinho não será esquecido. Ela assina, em São
José dos Campos (SP), ordem de serviço
que autoriza a construção de 1.461 unidades habitacionais para famílias
que foram despejadas da comunidade paulista, em 2012. Segundo a
presidenta, as novas casas vão permitir que as famílias despejadas
recomecem a vida. Os residenciais Pinheirinho dos Palmares 1 e 2 farão
parte do Programa Minha Casa, Minha Vida e terão, no total, 1,7 mil
unidades habitacionais.
“Sabemos que diálogo é fundamental numa democracia porque cria
consensos e permite a garantia de direitos. Hoje um novo Pinheirinho
está surgindo no horizonte. Estou em São José dos Campos para o início
das obras do Residencial Pinheirinho. Serão 1,7 mil moradias em área
regularizada, com todos os serviços públicos. Casas que vão proporcionar
a cada família a oportunidade de recomeçar a vida com dignidade”,
escreveu, antes do início da cerimônia.
A desocupação feita pela Polícia Militar e a posterior destruição de
todas as casas erguidas no local ocorreram no dia 22 de janeiro de 2012.
A medida atendeu a uma ordem de reintegração de posse da Justiça em
benefício da massa falida da empresa Selecta Comércio e Indústria S/A.
Cerca de 6 mil pessoas ficaram sem moradia. O caso foi levado à
Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados
Americanos (OEA) por denúncias de violação de direitos humanos durante a
desocupação.
Segundo Dilma, a partir do diálogo com movimentos sociais, os
governos federal e do estado de São Paulo e a prefeitura de São José dos
Campos reuniram recursos para financiar a construção dos novos
residenciais. “Escreveremos juntos essa história: os moradores de
Pinheirinho, com sua determinação e força e nós, do governo, com a
mobilização de recursos e políticas que garantem o direito à moradia”,
diz a mensagem da presidenta no Twitter. ABr
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