Chairman da Chubb Seguros do Brasil é palestrante na Federasul


                                 Mercado de seguradoras cresce três vezes mais que PIB

                No Brasil, 30% da frota de automóveis conta com seguro,enquanto apenas 20% dos imóveis têm apólice

A cultura de contratar uma empresa seguradora ainda faz parte de uma demanda reprimida. A afirmação é do Chairman da Chubb Seguros do Brasil, Acácio de Queiroz, em palestra no Tá na Mesa da Federasul, nesta quarta-feira, 21. Segundo o economista, o mercado nacional de seguradoras tem crescido em torno de três vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2013 o crescimento chegou a 13% e, para este ano a expectativa de especialistas, segundo Queiróz, é de que alcance 10%, embora no primeiro trimestre este volume deverá ser inferior, apesar de ainda não serem divulgados números oficiais. 
Sobre o mercado das seguradoras, o Chairman revelou dados sobre a preferência do brasileiro. Disse que, enquanto 30% da frota de veículos do país têm seguro, apenas cerca de 20% dos imóveis contam com uma apólice. O índice, no entanto, impacta com o número de fraudes no segmento. Segundo ele, estatísticas divulgadas pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (Cnseg), 20% das fraudes de seguros estão ligadas a sinistros envolvendo automóveis.
No Estado, Acácio de Queiróz apontou o mercado de vinícolas como um dos principais clientes. Segundo ele, a Chubb oferece proteção desde a plantação até a comercialização, na prateleira do mercado. Já no mercado mundial, as classes A e B, com seguros ligados à proteção pessoal e que cobrem  bens como joias, estão no topo dos mais procurados, seguidos de shoppings centers, seguros de vida em grupo, e de transportes nacionais e internacionais.
A Chubb Seguros fatura U$ 11 bilhões ao ano e conta com 10 mil funcionários nos 28 países em que opera atualmente. Destes, 500 colaboradores estão no Brasil, com faturamento de R$ 1,0 bilhão ao ano. Queiróz antecipa que a empresa deve fazer dois ou três lançamentos de produtos ainda em 2014, sendo um deles direcionado a laboratórios, como o Instituto Butantã, e outro referente a grandes eventos, como a Copa do Mundo. Fotos: Ivan Andrade
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