Ao longo de 4 dias, Fórum Software Livre traz militantes e conhecedores do assunto em evento na capital gaúcha.
O movimento Software Livre existe há muitos anos, mas ganhou especial visibilidade quando Edward Snowden ex-funcionário da CIA e ex-contratado da NSA 4 tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana. O assunto teve repercussão mundial e levantou a discussão sobre a segurança na internet.
A cidade de Porto Alegre já vem se consolidando como precursora no debate de temas envolvendo o Software Livre e até o próximo sábado (10/05) recebe milhares de militantes ou apaixonados pelo movimento na 15ª edição do Fórum Software Livre (FISL), que ocorre no Centro de Eventos da PUC-RS. Trata-se de uma grande oportunidade para quem não conhece o assunto.
- O Software Livre possui uma regra de formação que obriga que ele seja mantido livre. O autor pode modificá-lo, usá-lo para pesquisa, enfim, ninguém discute, mas ele deve ser mantido livre - explica o embaixador da ASL.Org - Sady Jacques.
Alguns conceitos ainda se confundem, como o Código Aberto, que é diferente de Software Livre.
- O Código Aberto (Open Source) não é a mesma coisa. Ele é disponível para uso qualquer, mas inclusive para um eventual fechamento. É comum players do mercado de tecnologia usarem "Open Source" para suas soluções. Trata-se de uma construção colaborativa e compartilhada de um conjunto de pessoas que sustenta aquela solução final. Porém a diferença é que o código aberto fica dentro de um código fechado, mas em um determinado momento ele deixa de ser livre - completa Sady.
O Software Livre é regulado por quatro liberdades:
- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1), Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);
- A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. Fisl 15
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