Dunga foi apresentado pela CBF nesta terça-feira (Foto: André Durão)
O presidente José Maria Marin explicou sua escolha pelo capitão do tetra, em 1994, dizendo que a escolha foi uma unanimidade entre ele, Del Nero, Gilmar Rinaldi.
- É um atleta que foi campeão do mundo, foi capitão de uma seleção campeã, demonstrou capacidade para dirigir a seleção brasileira. Ficou demonstrada através de números, não apenas por palavras, que possui todos os requisitos e capacidade para dirigir novamente a seleção brasileira. Foi uma escolha feita através da participação de todos que estão nesta mesa, numa demonstração de unidade e total integração, visando grandes conquistas no futuro. Um homem experimentado, tanto como atleta no campo, como fora dele. E todos nós nesta mesa depositamos total confiança na sua competência e capacidade de trabalho - disse Marin.
Dunga agradeceu a confiança e afirmou que não vai descartar todo o trabalho da Copa do Mundo, mas deve mudar alguns pontos. Inclusive de sua personalidade.
- É uma grande felicidade. Vamos trabalhar juntos com as categorias de base, com o Gallo, e a coordenação do Gilmar. A CBF está nesse planejamento há dois anos e vamos dar sequência. Não precisamos fazer dessa Copa do Mundo terra arrasada, há coisas que podem ficar. A gente viu na Copa que é importante o talento, mas o planejamento também. Como é importante o marketing, mas que o resultado dentro de campo também.
Entre outros assuntos, o treinador elogiou bastante algumas seleções da Copa do Mundo, como Alemanha, Holanda e Colômbia; quando se equivocou e falou sobre um "Jimenez" em referência clara ao apoiador James Rodríguez.
Segundo Gilmar Rinaldi, o momento é de se unir em torno do novo comandante. Baseando-se em três pilares: talento, trabalho e planejamento.
- Começamos agora efetivamente nosso trabalho. Começamos a conversar sobre a comissão técnica, que não será divulgada hoje. A ideia é justamente essa, voltar algumas coisas importantes em uma reformulação. Conversávamos que é muito importante que o jogador sinta frio na barriga na época de convocação, que mereça ser convocado, buscando o limite para merecer a convocação - analisou. (G1)
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