Candidato ao Senado, Lasier Martins, é palestrante na Federasul




VALÉRIA REIS



Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira na Federasul, Lasier Martins apresentou como propostas a  garantia das compensações da Lei Kandir e apoiar a renegociação da dívida dos Estados com a União. Também falou do ingresso do senador Pedro Simon nas disputas das eleições 2014. Lasier disse que ele  é respeitável, um brilhante orador. Reiterou que a sua saúde faz com que tenha pouco potencial para circular pelo RS, trabalho este bem desgastante. - Agora, terei que trabalhar mais pela candidatura ao Senado -, disse.

Questionado, o candidato disse que ele e Vieira da Cunha deverão votar para quem trouxer mais vantagens para o RS. Observa que não houve alinhamento no Estado e Dilma não deu nada para o RS. Considera caótico o atual governo do Estado. - Acrescentou que está na hora de mudar e ter um novo presidente no país, disparou.
O candidato  criticou o governo federal  e informa que não foram revistas as compensações da Lei Kandir, que segundo ele estão congeladas há 6 anos em R$117 milhões, por conveniência da atual gestão. Ressalta sobre a falta de compromisso com os investimentos em infraestrutura no Estado. “-  Estamos chegando ao final e não temos projeto e nem licenciamento ambiental para a Ponte do Guaiba, prometida pela atual presidente-, diz
Martins acrescenta ainda que o RS está sendo lesado pela União com relação a redistribuição dos impostos. E explica que o g“overno Federal recebe tributos de todos os estados e redistribui conforme a sua conveniência. - Arrecadamos R$35 bilhões e recebemos de volta apenas R$12 bilhões-”,  foi taxativo. Ele também  defende a renegociação da dívida do RS com a União e acha que com a aprovação do projeto será possível o Estado ter um acréscimo de R$1 bilhão no orçamento  e poderia ser usado para a infraestrutura.
Lasier também citou o saques dos depósitos judiciais e o endividamento do Estado. “- Nossa capacidade de contrair empréstimos está esgotada e informou que segundo o secretário da Fazenda, em 2015, haverá dificuldade em quitar a folha de pagamento e as demais contas”, explicou. Lasier também lembrou o papel das Forças Armadas e questionou porquê não continuam trabalhando nas fronteiras na questão do tráfico, tendo obrigação na segurança do país.
Sobre o pagamento ao funcionalismo, o candidato disse que em novembro haverá novo reajuste do Magistério, aumentando em 12% e não atraimos investimentos. Disse que Santa Catarina e o Paraná estão atraindo investimentos e que Pernambuco se transformou num canteiro de obras, sendo o Estado que mais progride no país, completou (VALÉRIA REIS). Foto: Ivan Andrade 
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