A presidente Dilma Roussef foi a entrevistada desta segunda-feira (18) do ‘Jornal Nacional’, da TV Globo. Durante os quase 16 minutos de conversa, a candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores explicou a opção por médicos cubanos, mostrou que os números da economia estão bons e afirmou que não iria comentar a decisão do Superior Tribunal Federal sobre o mensalão. Além disto, Dilma garantiu que o Brasil pode viver como um país de classe média.
"Criamos as condições para o país dar um salto colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos", declarou sobre a expansão do segmento.
William Bonner, apresentador do ‘Jornal Nacional’, questionou a presidente sobre uma suposta condescendência com o caso do mensalão e os políticos do PT, Dilma preferiu evitar comentários. "Eu sou presidente . Eu não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal. A Constituição exige do presidente da República que nós respeitemos e consideremos a autonomia dos outros órgãos. Eu não julgo as ações do Supremo. Eu tenho opiniões pessoais. Durante o processo inteiro não manifestei nenhuma opinião. Não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto, em conflito, aceitando ou não. Eu respeito as decisões da Suprema Corte brasileira", declarou.
Na sequência da entrevista, Dilma foi questionada sobre culpar o pessimismo ou a crise internacional por números negativos na economia. "Nós enfrentamos a crise, pela primeira vez no Brasil, não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributos – pelo contrário, diminuimos, reduzimos e desoneramos a folha, reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica. Nós enfrentamos a crise também sem demitir", respondeu a petista.
Dilma apontou para uma "melhoria prevista no segundo semestre" ao ser confrontada com os recentes indicadores negativos da economia.AE
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