G4 critica paralisia das reformas do Conselho de Segurança da ONU

Imagem de sessão do Conselho de Segurança realizada em 24 de setembro de 2014
Os países do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) criticaram duramente nesta quinta-feira a paralisia no diálogo para a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Para os membros do G4, as dificuldades do Conselho de Segurança para atender a "desafios internacionais atuais" reforçam a "necessidade urgente" de uma reforma nessa instância de decisão.
Em um comunicado conjunto, o grupo lamentou que, "70 anos depois da fundação da ONU, 50 anos depois da primeira e única reforma do Conselho de Segurança, uns 15 anos depois da Cúpula do Milênio e 10 anos depois da Cúpula Mundial de 2005 (...), as discussões ainda estejam paralisadas".
Os chanceleres desses quatro países destacaram que o processo de negociar uma reforma do Conselho de Segurança "não pode ser visto como um exercício inútil".
O processo "se arrasta por mais de 20 anos", acrescentaram.
Brasil, Alemanha, Índia e Japão são todos candidatos a um lugar permanente em um Conselho de Segurança eventualmente reformado e se apoiam nessa aspiração.
Essa reforma deveria melhorar a "representatividade, eficácia e transparência" do Conselho de Segurança, para melhorar "a legitimidade e implementação de suas decisões".
O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 países-membros, mas apenas cinco deles são permanentes: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Os cinco também têm poder de veto nas resoluções do grupo.
Os outros dez assentos temporários são ocupados pelos demais países por períodos de dois anos, com base em critérios regionais.AFP/AFP

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