O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, durante ato político em Mauá, no Grande ABC (SP), que manter a presidente Dilma Rousseff na Presidência "é uma questão de responsabilidade, maturidade e consciência política". "Uma eleição no momento que estamos vivendo é mais do que uma eleição", afirmou.
Ao defender que o povo "tem obrigação moral" de reeleger Dilma. "Quem está falando aqui é um companheiro de Aécio (Neves) e um companheiro de partido de Marina (Silva)", afirmou, referindo-se aos adversários da presidente.
Dizendo que conhece Marina a mais tempo do que a Dilma, Lula voltou a defender a sua escolha de Dilma para sucedê-lo e disse que "dorme tranquilo" por isso. "Ela é brava como toda pessoa responsável e ela tem 200 milhões de filhos para cuidar", disse.
Lula iniciou o seu discurso bastante alinhado com sua sucessora e destacou que a crise internacional ainda está acontecendo. O ex-presidente destacou que enquanto o mundo desempregou 62 milhões de pessoas, o Brasil conseguiu manter os empregos. "O Brasil é o país que menos sofreu os efeitos da crise por conta da presidente Dilma que soube cuidar do pais com muito carinho", disse. "No Brasil criamos só no mandato Dilma 5,5 milhões de emprego com carteira assinada."
Bastante rouco, Lula também reforçou suas críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e disse que ele parece que "não quer largar" o governo. O ex-presidente, que está ao lado do candidato petista ao governo, Alexandre Padilha, disse que Alckmin não assume suas responsabilidades e coloca sempre a culpa no governo federal. "Eu fico me perguntando: Se tudo é culpa da Dilma o que esse cidadão está fazendo no governo?", afirmou. AE
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