O controle da Helicoverpa Armigera, uma lagarta que ataca principalmente as lavouras de soja, milho e algodão foi debatido em encontro realizado na 37ª Expointer. A palestra foi realizada em uma parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Embrapa, Emater e universidades parceiras.
O encontro, ocorrido nesta segunda-feira (1°) foi coordenado pelo chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal (DDSV) da Seapa, Vinícius Grasselli, o engenheiro agrônomo da Emater, Alencar Rugeri e o pesquisador da Embrapa Trigo, Alberto Luis Marsaro Júnior. O objetivo foi apresentar um balanço do trabalho realizado em parceria pelas instituições parceiras, sobre as ações desenvolvidas na safra 2013/2014 e destinadas ao manejo integrado de pragas (MIP).
Conforme levantamento da Emater, a partir de dados identificados em unidades de referência técnica (URT's) instaladas em prorpriedades e da Caravana realizada pela Embrapa no RS durante a safra 2013/2014, tendo como base o manejo integrado de pragas (MIP), a situação atual do Estado é de pulverização calendarizada, misturas de agrotóxicos, ausência de monitoramento, decisões sem critério por parte dos agricultores e alteração de doses. Além da repetição de cultivos e variedades nas mesmas áreas e da exploração ostensiva de culturas suscetíveis.
Todos estes fatores favorecem o surgimento e proliferação da praga. Para Alencar Rugeri, a busca do conhecimento científico por parte do produtor e o acompanhamento técnico na propriedade são fundamentais. "Todas estas pragas exigem uma estratégia adequada pelo produtor. Para isso é necessário ter o conhecimento das principais pragas, acompanhar e estar presente na lavoura juntamente com o técnico". A partir da implementação de uma metodologia de capacitação de técnicos sobre controle de pragas e instalação de URT's, além da instalação de armadilhas, do acompanhamento sistemático e da apreensão de mariposas, a Emater concluiu que existe uma relação direta com o número de aplicações e acompanhamento técnico, ou seja, o monitoramento desenvolvido pelos técnicos diminui o número de vezes em que é realizada a aplicação de agrotóxicos.
Todos estes fatores favorecem o surgimento e proliferação da praga. Para Alencar Rugeri, a busca do conhecimento científico por parte do produtor e o acompanhamento técnico na propriedade são fundamentais. "Todas estas pragas exigem uma estratégia adequada pelo produtor. Para isso é necessário ter o conhecimento das principais pragas, acompanhar e estar presente na lavoura juntamente com o técnico". A partir da implementação de uma metodologia de capacitação de técnicos sobre controle de pragas e instalação de URT's, além da instalação de armadilhas, do acompanhamento sistemático e da apreensão de mariposas, a Emater concluiu que existe uma relação direta com o número de aplicações e acompanhamento técnico, ou seja, o monitoramento desenvolvido pelos técnicos diminui o número de vezes em que é realizada a aplicação de agrotóxicos.
O chefe da DDSV, Vinícius Grasselli, apresentou uma abordagem histórica do Governo sobre o monitoramento da Helicoverpa Armigera e também as principais ações que vão ser implementadas na safra 2014/15. Um monitoramente sistemático será efetuado na safra 2014/2015 nas 19 regionais da Seapa, a identificação da população de lagartas, a avaliação da necessidade de emergência, os produtos utilizados e a sua eficiência e, também, a aplicação de um questionário aos agricultores para identificar como está sendo feita a abordagem e acompanhamento da lagarta na unidade produtiva. Em sua abordagem Grasselli chamou a atenção para a pressão das revendas sobre o uso, muitas vezes, desnecessário de agrotóxicos.
O pesquisador da Embrapa Trigo, Marsaro Júnior, destacou a relevância do manejo integrado de pragas. Para ele, é fundamental o uso de alternativas de controle que mantenham o equilíbrio ambiental, a sustentabilidade do setor produtivo e a redução de aplicações de inseticidas seguindo critérios. Marsaro chamou a atenção para o conhecimento da área produtiva e o trabalho conjunto entre o produtor e o técnico. "Não existe uma receita. Cada região precisa ser estudada, os princípios são os mesmos, mas as estratégias poderão ser diferentes. O monitoramento é muito importante. Produtor e técnico devem conhecer o inseto e como ocorre a movimentação nas plantas e a variação das espécies".
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