Corpo de ex-ministro é velado em São Paulo

O corpo do criminalista e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos está sendo velado desde as 15h desta quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele morreu aos 79 anos, nesta madrugada, no Hospital Sírio-Libanês, onde estava internado desde a terça-feira (18) para descompensação de fibrose pulmonar, de acordo com boletim médico.
A previsão é que o velório siga até as 8h desta sexta-feira (21). Em seguida, o corpo será levado para o Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo, onde será cremado ainda no início da manhã.

Bastos foi ministro da Justiça durante o governo Lula, entre 2003 e 2007. Sua atuação como criminalista inclui casos como o do ativista ambiental Chico Mendes, o do jornalista Pimenta Neves, assassino confesso da namorada , Sandra Gomide, do médico Roger Abdelmasshi, além de acusados no escândo do mensalão. Atualmente atuava como advogado de empresas suspeitas de envolvimento no esquema de propina investigado na Operação lava jato.

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), ele participou de julgamentos emblemáticos da história brasileira, como o do assassino do líder seringueiro Chico Mendes. Como advogado de defesa, no entanto, Bastos atuou no processo do mensalão, além de defender o médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por estuprar 37 pacientes.
Em nota, a presidente Dilma destacou a atuação do criminalista, a quem classificou como "um grande amigo", à frente do ministério: "Rendemos hoje as nossas homenagens a um grande brasileiro. O ... mais 
Atualmente, seu escritório prepara a defesa de alguns executivos de construtoras investigadas no processo de corrupção da Petrobras. Segundo o hospital, o jurista recebeu na terça-feira, sem autorização médica, representantes dessas empresas em seu quarto.

Militante do PT, o advogado elaborou em 1992 junto a seu colega Evandro Lins e Silva a redação da redação da petição que resultou no impeachment de Collor.

Como ativista, Bastos fundou ao lado de líderes sociais e religiosos o movimento Ação pela Cidadania e do Instituto de Defesa do Direito de Defesa.AE

 
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