Mercadante e outros seis ministros entregam o cargo para deixar "Dilma a vontade"


A saída de Marta Suplicy do ministério da Cultura foi apenas o começo de uma debandada nos ministérios de Dilma Rousseff. De acordo com informações do portal G1, outros sete ministros deixaram seus cargos à disposição da presidente e não fazem mais parte da equipe ministerial. A presidente, em viagem na Austrália, deverá iniciar reforma assim que voltar.

Aloizio Mercadante (Casa Civil), Mauro Borges (Desenvolvimento e Comércio Exterior), Manoel Dias (Trabalho), Marcelo Néri (Assuntos Estratégicos), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia), Moreira Franco (Aviação Civil) e Francisco Teixeira (Integração Nacional) deverão deixar seus cargos em aberto, dando início à reforma ministerial. Mercadante foi o responsável por articular o movimento para que os cargos fossem colocados à disposição.

"Aqui comigo já chegaram muitas cartas. Seguramente, mais de dez ou 15 ministros já apresentaram e outros entregaram direto no gabinete da presidente. Foi uma sugestão minha, da Miriam [Belchior, ministra do Planejamento] e do José Eduardo [Cardozo, da Justiça]. É uma forma de demonstrar publicamente respeito ao que foi o tema da campanha – equipe nova. E todo mundo formalizar essa gentileza é para que ela [Dilma] tenha total liberdade", afirmou Mercadante em entrevista no Palácio do Planalto.

Com a saída dos ministros vista como "forma de gentileza", Dilma terá maior liberdade para cumprir uma das promessas de sua campanha, de "trazer equipe nova". Os ministros que não entregarem o cargo continuarão em seus ministérios pelo menos até o próximo dia 31 de dezembro, quando se encerra o primeiro mandato de Dilma. (yahoo)
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