A primeira
varredura da Operação Lava Jato para bloquear fortunas atribuídas aos
executivos das principais empreiteiras do País localizou R$ 4,60 em uma
conta de Ildefonso Colares Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, que foi
solto na terça-feira, 18, após passar cinco dias preso na carceragem da
PF em Curitiba. Ildefonso foi dirigente da empreiteira até 2012 e
declarou à PF que recebia vencimentos de R$ 3 milhões por ano. Resultado
do levantamento mostra que as contas bancárias dos investigados podem
ter sido esvaziadas antes da determinação da Justiça Federal.
A informação sobre o saldo na
conta do empresário consta de relatório do Banco Itaú encaminhado ao
Banco Central, que recebeu ordens judiciais para embargar os ativos dos
executivos das maiores construtoras citadas na investigação da Polícia
Federal. O banco foi a primeira instituição financeira a encaminhar os
dados dos executivos investigados à Justiça Federal.Ao todo, foi decretado o bloqueio de R$ 720 milhões dos 25 alvos da Operação Juízo Final, sétima etapa da Lava Jato. Na mesma instituição financeira foram encontrados R$ 12.705,90 em conta do vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes. A malha fina do Banco Central pegou R$ 4.336,39 na conta de Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, R$ 6.078,78 na conta de Agenor Franklin Magalhães Medeiros.
A conta mais gorda, no mesmo banco, é a do vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, com R$ 1,4 milhão. Em outra conta Almada tem saldo de R$ 15,6 mil, também no Itaú. Outra instituição financeira que encaminhou os dados bancários de executivos investigados na Lava Jato foi o banco Caixa Geral, com sede em São Paulo.AE/Foto: AE
0 comentários:
Postar um comentário