Fecomércio-RS encerra ano com fortes posicionamentos e lutas pelo empresariado gaúcho

 Um ano marcado por mudanças no Sistema Fecomércio-RS. Desde julho de 2014, Luiz Carlos Bohn assumiu a presidência da entidade e iniciou sua gestão marcando presença em diversos temas de debate no Estado e no país. A luta contra o piso regional, pelo fim da multa do FGTS e por uma reforma na previdência do Estado distinguiram suas posições fortes no cenário gaúcho.
A gestão de Bohn teve ainda uma presença significativa nos sindicatos de base da Federação. Na busca por entidades mais fortes e representativas, de julho a novembro, já foram cerca de 100 sindicatos visitados, dos 112 que compõem a base da Fecomércio-RS. O encontro com dirigentes sindicais dentro de suas sedes marca um momento em que a Fecomércio-RS pode ouvir e conhecer de perto as demandas e dificuldades enfrentadas pelas entidades.
Cenários
O ano de 2015, segundo a Fecomércio-RS, deve ser marcado por crescimento fraco e inflação persistente. A estimativa é de que o Brasil cresça 1,0% e o Rio Grande do Sul, 1,5%. A inflação medida pelo IPCA deverá encerrar o próximo ano em 6,3%, dado que se espera um realinhamento de preços dos combustíveis, energia e transporte urbano. A taxa Selic, por sua vez, deve seguir em dois dígitos, encerrando o próximo ano em 12,25%.
Na avaliação do presidente Luiz Carlos Bohn, o ano será marcado pelo ajuste fiscal, fundamental para a recuperação da confiança de empresários e consumidores na economia brasileira. “Esperamos que o ajuste se dê basicamente pelo controle dos gastos públicos em custeio. Cortar mais uma vez investimentos ou elevar a carga tributária é repartir com a sociedade brasileira o custo de uma administração ruim dos gastos públicos em períodos anteriores. Já estamos pagando parte dessa conta com inflação e juros mais altos”, completa o presidente da Fecomércio-RS.
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