O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), falou, pela primeira vez, a respeito das eleições para a nova Mesa Diretora da Casa. Cotado para se reeleger à presidência, até hoje, Renan não admitiu oficialmente ser candidato.
Em nota divulgada esta tarde, a assessoria de Renan informou que ele recebeu o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) hoje de manhã para tratar da eleição. O parlamentar catarinense anunciou ontem (27) que disputará a ´presidência, mesmo Renan formalize sua candidatura.
De acordo com a nota, Renan disse a Luiz Henrique que a decisão sobre o candidato do PMDB deverá ser tomada pela maioria dos 19 senadores que compõem a bancada do partido.
“O senador Renan Calheiros ponderou ao senador Luiz Henrique da Silveira que a indicação do nome para disputar a presidência do Senado Federal é feita pela maior bancada, de modo a não violar a proporcionalidade e o regimento”, ressaltou a nota.
Depois da reunião com Renan, Luiz Henrique disse que sua candidatura é “uma coisa natural” e que conta com o apoio de partidos de oposição para a disputa. “Na política, trabalha-se com a realidade. Sei quantos votos tenho na bancada. Não poderia submeter a um grupo menor a vontade de um grupo que perpassa diversos partidos”, disse Luiz Henrique. Hoje à tarde, ele teve reuniões com líderes do PDT e do PSB. Representantes dos dois partidos ainda não tomaram uma decisão oficial sobre o apoio, mas não escondem a tendência.
Para tentar garantir o apoio do PSB, Luiz Henrique comprometeu-se com a pauta proposta pelo partido.
Conforme a líder do PSB, Lídice da Mata (BA), a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) está mantida. “Precisamos de certa independência para que o Senado tome posicionamento de acordo com a agenda que as ruas exigem. Elas exigiram uma reforma política. Nós, que somos políticos e disputamos as últimas eleições, sabemos que a reforma é necessária.!
Conforme a líder do PSB, Lídice da Mata (BA), a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) está mantida. “Precisamos de certa independência para que o Senado tome posicionamento de acordo com a agenda que as ruas exigem. Elas exigiram uma reforma política. Nós, que somos políticos e disputamos as últimas eleições, sabemos que a reforma é necessária.!
De acordo com a senadora, não é possível mais ficar debatendo se será por plebiscito ou referendo, nem transformar isso "no substantivo da reforma. O substantivo da reforma é debater e votar. E nós queremos que isso aconteça no primeiro semestre deste ano.” Lídice disse que a bancada do PSB decidirá até o fim da semana sobre o apoio a Luiz Henrique.
A eleição para presidência do Senado será domingo (1º). O PMDB tem a prerrogativa de indicar um nome para o cargo, porque tem a maior bancada da Casa.ABr
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