Sartori cede à pressão e PDT ganha cargos

A pressão exercida pela executiva do PDT, somada às bancadas federal e estadual da sigla, levou ontem o governo de José Ivo Sartori (PMDB) a recuar e, após reunião na Casa Civil, oferecer mais cargos ao partido. Com os primeiros sintomas de ruptura aparecendo na base e com a aproximação do envio de projeto polêmicos para a Assembleia Legislativa, Sartori autorizou a nomeação de dois pedetistas para o segundo escalão do seu governo. Vinícius Ribeiro assumirá a presidência da Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag) e Kalil Sehbe, uma diretoria no Badesul. A tendência é que seja a de Recursos Humanos. 

Ribeiro, que já havia rejeitado o convite para a assumir a Corag, acabou sendo convencido, na tarde de ontem, durante reunião da bancada, a assumir o cargo. “Havia uma conversa de que a Corag poderia ser privatizada, por isso ele não tinha interesse. Mas o governo nos garantiu que ela será mantida e fortalecida”, justificou o presidente do PDT, Pompeo de Mattos. A terceira indicação que a sigla buscava, do ex-vice-presidente do Banrisul, Flávio Lammel, acabou não ocorrendo. As reivindicações do partido vinham desde a posse do governo Sartori. O PDT pleiteava a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e a Metroplan, mas ficou satisfeito com o que levou. 

O partido ainda garantiu a indicação de um assessor técnico (escolha da bancada estadual) para a Casa Civil. “Ele fará a interação da bancada da Assembleia com o governo para não sermos surpreendidos ou atropelados por projetos desconhecidos”, afirmou Pompeo, segundo o Correio do Povo.
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