Centrais sindicais de todo o país uniram-se hoje (2) em protestos a favor da revogação das medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram regras de benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão. As centrais de pelo menos 13 capitais se uniram e promoveram manifestações em frente às superintendências regionais do Trabalho de suas regiões.
Em Maceió, o protesto durou três horas e contou com a participação de 150 representantes da Força Sindical, que entraram no setor de Agendamento do Seguro-Desemprego. “A concentração foi pacífica, inclusive com orientações aos trabalhadores que davam entrada no pedido de seguro-desemprego. Fomos aplaudidos pelos trabalhadores e tivemos apoio de todos. A maioria não entende o que o governo está fazendo”, disse o presidente da Força Sindical de Alagoas, Albegemar Cassimiro Costa.
A presidente da Força Sindical da Bahia, Nair Goulart, informou que, em Salvador, a manifestação durou uma hora e meia e incluiu representantes de outras centrais sindicais. “Estamos muito preocupados com as medidas, porque os trabalhadores correm o risco de perder direitos, o que é crime. A nova lei já está funcionando e isso pode trazer prejuízos para os trabalhadores. Entregamos novamente um documento, reforçando nossa preocupação”, comentou.
Para o presidente da Força Sindical de Sergipe, Wiliam Roberto Cardoso Arditt, pelo menos 250 pessoas participaram da mobilização em Aracaju, encerrada ao meio-dia. “A população está revoltadíssima com as medidas. Para nosso espanto, 90% das pessoas sabiam das medidas e já entendiam o impacto em suas vidas. Fomos aplaudidos por funcionários e cidadãos”, acrescentou.ABr
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