O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negou, nesta segunda-feira, 25, haver qualquer divergência entre ele e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Levy foi questionado sobre sua ausência durante o anúncio do contingenciamento, na última sexta-feira, 22, um ajuste pelo qual ele tem trabalhado desde que chegou ao governo. "Não houve divergência. Estava gripado", disse Levy para, em seguida, tossir e com isso arrancar risos dos presentes. Ele garantiu ainda que em nenhum momento pensou em deixar o governo e a cadeira de ministro da Fazenda.
"Houve certo alvoroço nessa história. Nosso desafio é claro. A presidente fez a parte de reajuste de preços relativos, algo fundamental para a economia funcionar. Agora, estamos em conclusão dessa agenda legislativa para poder alcançar a etapa de crescimento. O setor privado quer concluída essa agenda", ponderou. "O setor privado não precisa de privilégio, ele se mexe, luta e é ganhador", afirmou.
Levy falou no ocorreu no Palácio do Planalto, ao lado do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Os dois ministros participaram nesta manhã de uma reunião da coordenação política da presidente Dilma Rousseff, também no Planalto, na qual foi discutida a estratégia para as votações do ajuste fiscal no Senado nesta semana.
Ao fim da coletiva, Mercadante fez uma piada sobre a ausência do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na reunião de coordenação política. "Nelson Barbosa não veio hoje, mas não pegou a gripe do Levy". Segundo ele, Barbosa estava em uma convenção com investidores (um seminário interno da pasta). O Ministério do Planejamento, no entanto, disse que ele estava com dor na lombar e por isso não pôde comparecer nem à reunião do Planalto e nem no evento no Planejamento.
Levy disse ainda que a atenção do governo estará voltada para conclusão da agenda de ajuste fiscal no legislativo. Ele reforçou ainda que o setor privado está disposto a participar do esforço como um todo. AE
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