
No início de minha profissão, fui cobrir uma palestra de Nico Fagundes. Fiquei impressionada com a cultura dele sobre as etnias gaúchas, a poesia do Sul e a história de nossa terra.Advogado, historiador, antropólogo, ele tinha mestrado em Antropologia Social e era um cara muito culto. Sabia muito sob o Brasil e América do Sul, dando respostas que não sabíamos sobre nossa identidade cultural. Quem convivia com ele, dizia que era um homem muito bonito, muito intenso e de muitos amores. Sempre via ele pilchado caminhando pelo centro de Porto Alegre. Ele foi jornalista de um jornal de Alegrete e desde cedo valorizou os poetas gaúchos. Deixa esta preciosidade do Canto Alegretense. Hoje vai ter festa gaúcha no céu e Nico vai se encontrar com tantos tradicionalistas importante que já se foram. São Pedro terá dito: - Te aprochega Tchê! Como diz Baagre Fagundes: - Um guri que saiu de um rancho do Inhanduy, foi homenageado e velado no Palácio Piratini. Vai em paz Nico - um gaúcho de Alegrete! como gostava de ser chamado. (VALÉRIA REIS)
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Jornalista Valéria Reis
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