Nota divulgada na tarde da última terça-feira pelo governo do Estado informando que somente na manhã dessa sexta-feira o governador José Ivo Sartori (PMDB) irá anunciar como serão pagos os salários do mês de julho desencadeou imediatamente reação dos servidores públicos estaduais. O texto foi publicado no perfil da Secretaria da Fazenda na rede social Twitter e mantém a incerteza sobre o pagamento dos salários de julho do funcionalismo.
Descontentes, líderes de entidades representativas dos servidores iniciaram mobilizações e contatos telefônicos que culminarão em reunião de emergência marcada para ocorrer nesta quarta-feira, a partir das 16h, na sede do Cpers, em Porto Alegre. “A reunião de emergência vai definir postura comum das 40 entidades que estão mobilizadas. O governo nos chama para a briga e a responsabilidade do que acontecerá é toda do governador”, declarou o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud. O clima de intranquilidade e descontentamento atingiu também os servidores da Segurança Pública do RS.
Delegados de Polícia e oficiais da Brigada Militar, todos graduados e próximos à cúpula das corporações, definiram que agirão em conjunto sobre pautas comuns às categorias. “O governo não está percebendo que vai perder o controle da segurança pública, se mantiver esse clima de terror e apreensão sobre quem comanda a segurança no Estado”, descreve o presidente da Associação dos Delegados de Polícia, delegado Vilson Müller. Na avaliação do presidente da Associação dos Oficiais da BM, coronel Marcelo Frota, a principal falha da administração é a ausência de comunicação. “A falta de informação e o insistente ataque aos servidores pela ameaça aos salários representam algo ainda mais grave que as falhas estruturais”, desabafou.
Em sua nota, o governo diz que não haverá posicionamento antes de sexta-feira, dia 31, e vincula a decisão à “(...) necessidade de monitorar o comportamento da arrecadação até o prazo limite para a definição sobre o pagamento da folha salarial”.
No final da tarde, delegados e oficiais da BM também publicaram nota dizendo que terão a primeira assembleia-geral conjunta na história das categorias. “Estamos descontentes e alertamos sobre os prejuízos desse modelo de política pública”, adverte a vice-presidente da Asdep, delegada Nadine Anflor.
Nessa terça-feira nem o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, nem o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, responderam ao pedido de entrevistas. O líder do governo, deputado Alexandre Postal (PMDB), afirmou que a Fazenda não dispõe de recursos para o “pagamento integral” e disse que resta à Fazenda “planejar” como saldar o compromisso.
Pagamento deve ser parcelado
Documento que circula entre os servidores públicos estaduais, ainda sem confirmação por parte do governo do Estado, revela que o corte de salários terá como teto R$ 1,8 mil este mês, sob a alegação de que há impossibilidade material de pagamento. Os servidores com vencimentos acima desse valor teriam o complemento de R$ 350,00 pagos no dia 3 de agosto e de R$ 1 mil no dia 13. O restante seria creditado apenas no dia 21 de agosto.
De acordo com o documento de posse dos servidores, o parcelamento também afetaria pensionistas de outros poderes e órgãos e servidores de autarquias dependentes de recursos do Tesouro, como o Daer, Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e Ipergs.
Entidades falam em greve geral
Apesar da reunião marcada pelo sindicatos e associações de servidores públicos para esta quarta, dificilmente se alterará a data da assembleia geral marcada pela entidade para o dia 18 de agosto. A presidente do Cpers-Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, acredita que só entre professores e servidores de escolas públicas a categoria poderá reunir cerca de 40 mil pessoas na Capital em ato contra o governo de José Ivo Sartori. “Não vamos tirar nosso foco do dia 18. Este governo está nos empurrando para greve e neste ato poderá ocorrer a deflagração”, avisou Helenir. Outros sindicatos já confirmaram que participarão da greve, se for decretada. (Correio do Povo)
Descontentes, líderes de entidades representativas dos servidores iniciaram mobilizações e contatos telefônicos que culminarão em reunião de emergência marcada para ocorrer nesta quarta-feira, a partir das 16h, na sede do Cpers, em Porto Alegre. “A reunião de emergência vai definir postura comum das 40 entidades que estão mobilizadas. O governo nos chama para a briga e a responsabilidade do que acontecerá é toda do governador”, declarou o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud. O clima de intranquilidade e descontentamento atingiu também os servidores da Segurança Pública do RS.
Delegados de Polícia e oficiais da Brigada Militar, todos graduados e próximos à cúpula das corporações, definiram que agirão em conjunto sobre pautas comuns às categorias. “O governo não está percebendo que vai perder o controle da segurança pública, se mantiver esse clima de terror e apreensão sobre quem comanda a segurança no Estado”, descreve o presidente da Associação dos Delegados de Polícia, delegado Vilson Müller. Na avaliação do presidente da Associação dos Oficiais da BM, coronel Marcelo Frota, a principal falha da administração é a ausência de comunicação. “A falta de informação e o insistente ataque aos servidores pela ameaça aos salários representam algo ainda mais grave que as falhas estruturais”, desabafou.
Em sua nota, o governo diz que não haverá posicionamento antes de sexta-feira, dia 31, e vincula a decisão à “(...) necessidade de monitorar o comportamento da arrecadação até o prazo limite para a definição sobre o pagamento da folha salarial”.
No final da tarde, delegados e oficiais da BM também publicaram nota dizendo que terão a primeira assembleia-geral conjunta na história das categorias. “Estamos descontentes e alertamos sobre os prejuízos desse modelo de política pública”, adverte a vice-presidente da Asdep, delegada Nadine Anflor.
Nessa terça-feira nem o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, nem o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, responderam ao pedido de entrevistas. O líder do governo, deputado Alexandre Postal (PMDB), afirmou que a Fazenda não dispõe de recursos para o “pagamento integral” e disse que resta à Fazenda “planejar” como saldar o compromisso.
Pagamento deve ser parcelado
Documento que circula entre os servidores públicos estaduais, ainda sem confirmação por parte do governo do Estado, revela que o corte de salários terá como teto R$ 1,8 mil este mês, sob a alegação de que há impossibilidade material de pagamento. Os servidores com vencimentos acima desse valor teriam o complemento de R$ 350,00 pagos no dia 3 de agosto e de R$ 1 mil no dia 13. O restante seria creditado apenas no dia 21 de agosto.
De acordo com o documento de posse dos servidores, o parcelamento também afetaria pensionistas de outros poderes e órgãos e servidores de autarquias dependentes de recursos do Tesouro, como o Daer, Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e Ipergs.
Entidades falam em greve geral
Apesar da reunião marcada pelo sindicatos e associações de servidores públicos para esta quarta, dificilmente se alterará a data da assembleia geral marcada pela entidade para o dia 18 de agosto. A presidente do Cpers-Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, acredita que só entre professores e servidores de escolas públicas a categoria poderá reunir cerca de 40 mil pessoas na Capital em ato contra o governo de José Ivo Sartori. “Não vamos tirar nosso foco do dia 18. Este governo está nos empurrando para greve e neste ato poderá ocorrer a deflagração”, avisou Helenir. Outros sindicatos já confirmaram que participarão da greve, se for decretada. (Correio do Povo)
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