
Conforme a Empresa Pública de Tranporte e Circulação (EPTC), a Avenida Goethe foi bloqueada entre a Rua 24 de Outubro e a Mostardeiro, em ambos os sentidos, para a concentração dos manifestantes, que começaram a caminhada por volta das 15h.
De acordo com a Brigada Militar, o número de pessoas no protesto chega a 30 mil. Os organizadores, no entanto, avaliam que cerca de 70 mil pessoas fazem parte do ato.
O trajeto da caminhada passará pela Avenida Goethe, Rua Silva Só e pelas avenidas Ipiranga, Aureliano de Figueiredo Pinto, Venâncio Aires e João Pessoa. A dispersão ocorre na Redenção.
A Brigada Militar informou que 400 policiais seriam deslocados para acompanhar o protesto.
Carros de som acompanham os manifestantes e carregam faixas contra a presidente Dilma Rousseff. Os manifestantes estendem uma faixa nas cores da bandeira do Brasil, com a frase "impeachment já" em preto.
"Estou muito insatisfeita, tem que acabar com a impunidade. Estou preocupada com nosso futuro, quase não durmo", diz a contadora Terezinha Maria Plesnik, que foi ao protesto na capital gaúcha com a amiga Inês Teles, aposentada.
O perfil das pessoas que manifestam em Porto Alegre é variado. É possível ver desde crianças a idosos fazendo o trajeto pelas ruas da capital. A aposentada Matilde Gomes, de 98 anos, ignorou o tempo nublado e com vento, com chance de chuva, e saiu para a rua para protestar.
"Estou cansada de ver tantos governos corruptos. Quando casei, em 1948, falei para meu noivo: 'não quero ter filhos, porque meu filho será ladrão ou vítima de ladrão'. É, o país chegou a isso", disse a idosa.






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