Cavalo crioulo é opção de investimento confiável e mercado segue em expansão
O faturamento dos remates da raça Crioula durante a Expointer teve crescimento em relação ao ano passado. A arrecadação total alcançou R$ 12,03 milhões, 24% a mais que na edição passada, que foi de R$ 9,7 milhões. Os números foram repassados pelas leiloeiras rurais que estiveram realizando remates na feira.
Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), José Luiz Laitano, os números apontam a permanente valorização da raça. “O cavalo Crioulo mostrou que é uma opção segura de investimento. Quem adquiriu animais nos remates sabe que terá retorno garantido. Os cavalos ofertados na Expointer já chegam valorizados nas novas cabanhas”, ressalta.
A consolidação de novos mercados também justifica o crescimento nas vendas de acordo com o presidente da entidade. “O cavalo Crioulo não tem mais fronteiras. Muitos compradores foram do centro-norte do país e estão cada vez mais apostando na multifuncionalidade da raça. Os criadores destas regiões sabem que vão contar com um animal com aptidão para o campo e também para a utilização em diferentes modalidades hípicas. Além destes, chilenos, argentinos e uruguaios participaram e fizeram negócios nos leilões. Isso demonstra que estamos no caminho certo, pois promovemos toda a nossa a seleção adquirindo animais destes países e agora eles vêm comprar da gente”, afirma Laitano.
No total foram promovidos oito remates, todos no novo Tatersal construído e inaugurado este ano pela ABCCC no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), sede da Expointer. Entre alguns destaques na comercialização estão a égua Hulha Negra da Vendramin, vendida a R$ 525 mil, tornando-se a égua mais valorizada da história da feira, além da venda de 49% de Quinchero de Santa Angélica, Freio de Bronze deste ano, por R$ 900 mil. Foto: AgroEffective/Divulgação
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