O ministro ressalta que os “números são impactantes”, mas, acrescenta que o uso de bancos públicos para o pagamento de despesas é uma prática comum e que já foi utilizada pelos antecessores de Dilma. Pela primeira vez, em vez de aprovar ou reprovar as contas de um presidente, o Tribunal decidiu, em 16 de junho, adiar a análise por 30 dias a fim de ouvir as explicações do Planalto. O prazo, porém, já foi duas vezes alterado. O primeiro pedido de adiamento vencia em 28 de agosto. Esclarece ainda que em abril, o TCU apontou atraso no repasse de verbas do Tesouro Nacional a bancos públicos para o pagamento de despesas com programas sociais do governo, como Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial. No entendimento dos ministros do tribunal, a atitude do governo foi considerada uma operação de crédito porque, na prática, os bancos públicos “emprestaram” valores à União, explicou Nardes. O ministro do TCU observa que a carga tributária no Brasil é muito alta - considerada a mais alta dos BRICs. Ele disse que alguma coisa pode ser feita de forma transitória e com transparência . Os valores são na ordem de R$ 2,3 trilhões. - Aumentar impostos cabe ao governo. Não cabe a mim analisar. O ministro disse ainda que em 80 anos de TCU, as contas sempre foram aprovadas com ressalvas, mas hoje, é preciso ser forte nas decisões -, foi taxativo. (VALÉRIA REIS)
- Blogger Comment
- Facebook Comment
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comentários:
Postar um comentário